Descobri algumas coisas bem interessantes: ele escreveu mais de vinte contos e nove livros, alguns colaborando com outros escritores, e embora muitos sejam do gênero cyberpunk, que mistura alta tecnologia com a decadência da humanidade, ele também escreveu steampunk, que é um conceito similar mas com tecnologia do século 19 e ambientação na era Vitoriana.
Gibson teve uma infância difícil e uma juventude complicada e à beira da sociedade, imerso na contracultura que enriqueceu e definiu o seu estilo. A distopia e previsões futurísticas de seus livros inspiraram obras como Matrix e filmes como Johnny Mnemonic, baseado em uma estória sua. Também escreveu o roteiro de dois episódios de Arquivo X: Kill Switch e First Person Shooter.
Sabe o que é Steampunk? É isto aqui em cima, ó! |
Na Bienal do Livro comprei A Máquina do Tempo, de H. G. Wells, outro autor de steampunk juntamente com Júlio Verne.
Entre as obras de Gibson (que, obviamente, eu vou querer ler), estão:
- A trilogia The Sprawl (este termo refere-se a uma mega-cidade na costa leste inteira dos EUA), que inclui Neuromancer (1984), Count Zero (1986) e Mona Lisa Overdrive (1988);
- A história de steampunk The Difference Engine (1990), escrita com Bruce Sterling;
- A trilogia Bridge, que inclui Virtual Light (1993), Idoru (1996), e All Tomorrow's Parties (1999);
- Pattern Recognition (2003) e Spook Country (2007), ambientados em tempos mais atuais;
- e, por último, a sua última obra (que vi no calendário sci-fi, daí o motivo deste post): Zero History, a ser lançada dia 7 de Setembro.
E vocês? Alguém leu ou recomenda outros livros do gênero? :)
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