terça-feira, 21 de setembro de 2010

Série: Wild Cards

Quem jogava RPG por volta de 1990 provavelmente ouviu falar nos Cartas Selvagens, tipicamente através de um suplemento do GURPS Supers. É um universo fictício muito rico, apinhado de super-heróis e super-vilões... mas com algumas características muito peculiares.

A origem do universo de Wild Cards se dá quando, em 1946, um vilão ameaça liberar um vírus capaz de reescrever o DNA humano sobre Manhattan. (A real origem do vírus e seu propósito são muito mais complexos do que o próprio vilão podia imaginar!). Ele luta contra Jetboy, um jovem piloto da força aérea, em uma estupenda luta nos céus.

Mas, ao contrário do que aconteceria em uma história de heróis água-com-açúcar, ela não acaba bem. A cápsula com o vírus explode na estratosfera e o mundo inteiro é contaminado...

O vírus pode ficar dormente por bastante tempo. Quando se manifesta, entretanto, a pessoa enfrenta um destino perigoso. 90% dos infectados -- os que "tiraram a dama de espadas" -- morre instantaneamente, muitas vezes de formas horríveis: derretem, entram em combustão, viram do avesso... Muitos não morrem, mas se tornam mutantes horríveis, com deformidades que vão do inócuo (dedos extras) ao grotesco (um nariz que se transformou em uma massa de tentáculos, ou uma moça cuja camada externa da pele ficou transparente, exibindo seus órgãos internos). Esses são os "tiraram o Coringa".

E uma porcentagem mínima tira um Ás, e se torna um super-herói nos moldes tradicionais.

A originalidade e o excelente estilo da série está em ter uma abordagem "realista" para os problemas e confrontos que ocorreriam na sociedade daí pra frente. Os heróis e os monstros têm problemas mundanos e contas para pagar, apesar de terem também ameaças mundiais para combater, como ataques de alienígenas, seres místicos de outras dimensões, e os tradicionais vilões que querem dominar o que restou do mundo.

A série tem um total de 17 volumes entre 1987 e 2006. No Brasil, uma minissérie em quadrinhos foi publicada pela Editora Globo em 1992. Tem gente vendendo a coleção, que deve ter umas 200 páginas, no Mercado Livre!

Detalhes interessantes: grande parte das ideias da série surgiram em partidas de RPG, mestradas pelo George R. R. Martin, o mesmo autor da série "Crônicas de Gelo e Fogo" que está sendo lançada agora pela Editora Leya!

segunda-feira, 20 de setembro de 2010

Autora: Cherie Priest

Esta autora não está na Lista, mas a encontrei por acaso (no post do io9 sobre livros lançados em Setembro) e achei interessante. Para fazer par com o meu post sobre Ursula Le Guin, aqui está uma outra autora de ficção científica... e, em um de seus universos, chamado Clockwork Century, ela misturou steampunk com zumbis. Já deu vontade de ler!

Essa série começou em Setembro de 2009 com a novel Boneshaker. O ambiente é os Estados Unidos em 1880, mas com uma tecnologia movida a petróleo que veio 50 anos mais cedo. A Guerra Civil causou evoluções tecnológicas grandes... e terríveis! Foi nominada para o Hugo Award for Best Novel de 2010.

As outras novels não são necessariamente continuações umas das outras (embora possam fazer alusões a acontecimentos anteriores e apresentarem alguns personagens em comum).

O segundo livro, Clementine, saiu em Julho de 2010 e narra os perigos enfrentados por uma espiã, Maria "Belle" Boyd, que precisa defender um dirigível, o Clementine, de ataques piratas. Seria muito mais simples se ela não descobrisse que a carga do dirigível é um problema em si só...

E o mais recente livro, Dreadnought, lançado em Setembro de 2010, conta a história de Mercy Lynch, uma enfermeira viúva em uma jornada de Richmond a Seattle para encontrar seu pai moribundo. A viagem é longa e difícil, e o único meio de transporte é um trem puxado pela imensa locomotiva Dreadnought. Quando o trem é atacado por bandidos e confederados, Mercy vai precisar de toda sua coragem pra chegar viva ao seu destino!

O mais legal é que a autora mantém um blog onde ela está relatando o andamento das histórias dessa série. Os primeiros capítulos estão disponíveis para download ou leitura online. E existem várias short stories ambientadas no mesmo universo!

Confiram em http://theclockworkcentury.com  !

sábado, 18 de setembro de 2010

Autora: Ursula K. Le Guin

(A pedidos: um apanhado e reading guide da autora Ursula Le Guin. Ela é uma das autoras essenciais de sci-fi relatadas no post anterior!)

É difícil dizer a imagem que vem à mente quando pensamos em um autor de ficção científica. Mas, uma que certamente não é comum (pelo menos para mim!), é a de uma autora de ficção científica. E é isso que Ursula Le Guin é!

Le Guin é filha de uma escritora e um antropologista. E muito disso teve influência em seu trabalho, que costuma lidar não apenas com o lado "científico" da ficção, mas também com os aspectos sociais e o impacto cultural de se colocar sociedades alienígenas em contato umas com as outras. Hoje com 80 anos, seus temas também incluem ecologia e até identidade sexual. Ela também usa situações alienígenas, como as tarefas cotidianas de protagonistas em um mundo estranho, para transmitir mensagens sobre a própria humanidade.


Ela começou a escrever desde os 11 anos, tentando enviar uma história para a revista Astounding Science Fiction (guarde o nome, essa é uma de várias revistas antigas importantíssimas para sci-fi). Conseguiu vários prêmios, inclusive alguns dos mais importantes para sci-fi: ganhou cinco Hugo Awards e seis Nebula Awards, foi contemplada com o Gandalf Grand Master Award e o Science Fiction And Fantasy Writers Of America Grand Master Award. Sua história The Farthest Shore ganhou o National Book Award for Children's Books.


Reading Guide


Muitas histórias de Le Guin estão ambientadas em universos similares. Vejamos dois em particular:


Earthsea - Este é um mundo de ilhas e arquipélagos, habitado por uma miríade de povos. Este é um livro de fantasia mais do que sci-fi. Na visão de Le Guin, é um erro ter que assumir que toda fantasia medieval tem que envolver os povos caucasianos e ser ambientada na Idade Média; portanto, as raças de Earthsea são principalmente pessoas de cor,  mais ou menos na Idade do Ferro (ou do Bronze, pois o ferro é raro).  O mundo é mágico, possui dragões e outras raças místicas.


Esta série começou uma short story, chamada The Word Of Unbinding. Os livros vieram em seguida, espaçados de 1968 até 2001. Na ordem: A Wizard Of Earthsea, The Tombs of Atuan, The Farthest Shore, Tehanu: The Last Book Of Earthsea, The Other Wind, e Tales From Earthsea.

Hainish Cycle  - Ambientadas no planeta Hein (ou tendo-o como pano de fundo), onde exista uma Liga de Todos os Mundos (pelo menos nas primeiras histórias: Rocannon's World, Planet of Exile, e City of Illusions). Nesta última, a Liga foi conquistada ou fragmentada.


O interessante nesta série é que não existe um dispositivo de viagem FTL (faster-than-light), embora exista comunicação FTL. Isto restringe as opções, e a imaginação de Ursula reúne as raças e narra seus conflitos.



No quarto livro, The Left Hand Of Darkness, os planetas da Liga se reuniram em uma entidade chamada Ekumen, que controla a interação e a introdução de raças alienígenas. O quinto livro, The Dispossessed, na verdade é cronologicamente o primeiro, descrevendo o contato de uma civilização sendo visitada pelos Hainianos e pelos Terráqueos. O sexto, The Word For World is Forest, narra a criação da Liga.

Várias outras histórias foram escritas fora dessas duas séries acima. Um apanhado da Wikipedia: The Lathe of Heaven, The Eye of the Heron, The Beginning Place, Always Coming Home, e Lavinia (este em 2008).

E vocês? Quais dos dois mundos (fantasia ou sci-fi) vocês gostariam de ler primeiro? :)

domingo, 12 de setembro de 2010

Mais material para "A Lista"

Ok, esta informação foi obtida em várias partes, e cada uma delas tem algo de interessante, então, do começo:

1. Raphael Draccon (@raphaeldraccon), no #FollowFriday, indicou a Ana Cristina Rodrigues (@anacriscrod), autora brasileira cujo blog é o Talkative Bookwork.

2. Lendo um post nesse blog (que por si só é muito legal), vi uma referência a um curso de história da literatura de ficção científica, ministrado pelo Fábio Fernandes, no Espaço Cultural Terracota, em Sampa. O curso infelizmente é só lá (de sábado), por isso é meio complicado para mim acompanhar. Mas há duas boas notícias:

3. Parte do conteúdo do curso está no livro "(...) A Construção do Imaginário Cyber, publicado em 2006 pela Anhembi Morumbi, que você pode comprar nas livrarias ou pela Web nos sites da Livraria Cultura ou FNAC (...)".

4. Uma das informações que eu queria era uma "reading list", e tem exatamente isso neste post do blog acima. Segue a lista (e se segurem, é muita coisa!)
E.E."Doc" Smith - Edmond Hamilton - Leigh Brackett - Philip Nowlan - Alex Raymond - Hugo Gernsback - John Campbell - Isaac Asimov - Robert A. Heinlein - Arthur C. Clarke - Frederik Pohl - Hal Clement - Cordwainer Smith - Chad Oliver - Frederic Brown - Poul Anderson - Dan Simmons - Frank Herbert - Iain M. Banks - Samuel Delany - Larry Niven - Octavia Butler - Gene Wolfe - Joanna Russ - John Brunner - Ursula K. LeGuin - Jay Lake - Pat Cadigan - Jeff VanderMeer - William Gibson - China Miéville - Bruce Sterling - Kage Baker - Rudy Rucker - Nancy Kress - John Shirley - M. John Harrison - Greg Bear - Charles Stross - John Varley - Cory Doctorow - Gregory Benford - Neal Stephenson - Carl Sagan - John Meaney - Jack McDevitt - David Marusek - Roger Zelazny - Adam Troy-Castro - Philip K. Dick - Paolo Bacigalupi - Theodore Sturgeon - Robert J.Sawyer - Alfred Bester - Cherie Priest - Joe Haldeman - David Louis Edelman


Esses são autores em nenhuma ordem específica. Os gêneros também são variados:
cyberpunk, steampunk, space opera, new space opera, new weird, new wave...

Agora meu objetivo é fazer um post de cada um, para ajudar a planejar e orientar minhas leituras!

terça-feira, 7 de setembro de 2010

Resenha: Uma Princesa de Marte

Como eu mencionei no meu post anterior, Edgar Rice Burroughs escreveu um monte de histórias em vários universos (literalmente!). Uma de suas séries mais famosas envolvem as aventuras do Capitão John Carter, da Virgínia, que por razões misteriosas vai parar em Marte (que os nativos chamam de Barsoom) e vive lá grandes aventuras.

Terminei de ler o primeiro livro dessa série, Uma Princesa de Marte, e devo dizer que gostei MUITO! Apesar de um comecinho meio fraco, a ação pega fogo logo cedo, e num ritmo alucinante. John Carter encontra e combate homens verdes de Marte (que têm quatro metros de altura e dois pares de braços), homens vermelhos de marte (parecidos com humanos) e mais uma infinidade de bestas e monstrosidades. E ainda se apaixona por uma princesa, o que não é difícil, já que ela é uma gata e, como todos os marcianos, acostumada a andar totalmente quase pelada por aí.

O que mais me chamou a atenção foi que o livro foi publicado em 1917, e por isso traz muitas ideias que o pessoal tinha de Marte na época (os canais marcianos, por exemplo, realmente existem no livro e eram utilizados como meio de transporte).

Diz se você não ia querer ir pra Marte também! ;)


Enquanto eu lia, me vinha à cabeça a imagem de um Conan com um universo mais fantástico. A arte que encontrei na internet também contribui pra isto. Recomendado!

Um outro detalhe interessante é que, por ter quase 100 anos, esse livro (e todos os outros da série, que continua com The Gods of Mars e The Warlords of Mars) estão disponíveis gratuitamente no Projeto Gutenberg.

segunda-feira, 6 de setembro de 2010

Married with Zombies

Na onda de livros com temática zumbi (ou adaptações de obras com "tempero" zumbi, que é tão bom quanto), está para sair saiu no dia 1o. de Setembro mais um livro: Married with Zombies, da autora Jesse Petersen.

A história é uma comédia romântica, sobre um casal (Sarah e David) que, depois de anos vivendo juntos, começam a ter problemas no relacionamento, e estão à beira de um divórcio. Um belo dia, a caminho da sua sessão de aconselhamento matrimonial, eles percebem alguns detalhes muito estranhos, como a falta de carros na rua e o fato da conselheira estar arrancando a garganta de seu último cliente.

Agora, com o apocalipse zumbi sobre o mundo, eles talvez descubram que são, afinal, capazes de reconciliar suas diferenças. Casal que mata unido, permanece unido!

Mais um pra wishlist!

domingo, 5 de setembro de 2010

Edgar Rice Burroughs

Como sabemos, alguns personagens se tornam muito mais famosos que seus autores. Um desses casos é o do escritor americano Edgar Rice Burroughs, que viveu entre 1875 e 1950. Você pode não se lembrar dele, mas com toda certeza conhece seu personagem mais famoso: Tarzan.

Mas não foi apenas Tarzan que Burroughs criou. Ele na verdade escreveu mais de 70 livros, muitos como parte de séries. Entre algumas das linhas mais importantes estão:

  • A série que se passa em Barsoom (nome que os marcianos dão a Marte), que começa com o livro Uma Princesa de Marte (1912). Desta série nasceu o personagem John Carter, que age por toda a série.
  • A série Pellucidar, que se passa em um mundo subterrâneo no interior da Terra, começada pelo livro At The Earth's Core (1914).
  • A série que se passa em Amtor (nome que os venusianos dão a Vênus), começada pelo livro Pirates of Venus (1934).
  • A série Caspak, iniciada por The Land That Time Forgot (1918)
  • A série da Lua, iniciada por The Moon Maid (1926)
Não é qualquer autor de ficção científica que tem seu nome em uma das crateras de Marte. Por isso, essas séries já foram pra wishlist!

    sábado, 4 de setembro de 2010

    Terry Pratchett

    Sóóóó, mano...
    Se você não conhece Terry Pratchett, está perdendo muita coisa. Só o fato da obra dele precisar de um guia de leitura para entender a ordem já é um aviso de que ele não está pra brincadeira.

    Será?

    Na verdade, o estilo de Terry Pratchett pode ser descrito como "Douglas Adams encontra Dungeons & Dragons". Com o mesmo estilo cômico, às vezes completamente besteirol, às vezes suavemente engraçado, as histórias de Pratchett sempre agradam. Só a série Discworld envolve mais de 37 livros, e várias outras obras que são apenas ligeiramente relacionadas com o mundo, um disco chato equilibrado sobre 4 elefantes que por sua vez estão em cima de uma tartaruga gigante, Grande A'Tuin.

    Terry Pratchett foi diagnosticado com o mal de Alzheimer em 2007, e desde então tem tido dificuldade para ler e escrever. Mas não parou. Hoje em dia ele dita suas histórias para outra pessoa ou um software de reconhecimento.

    E ele acabou de lançar mais uma história, I Shall Wear Midnight. Esta história é parte de uma quadrilogia; no guia acima, as três primeiras histórias (The Wee Free Men, A Hat Full of Sky e Wintersmith) são levemente relacionadas à série das pequenas bruxas (que começa com Equal Rights - Direitos Iguais, Rituais Iguais em português).

    Essa série é um pouquinho mais "dark" que o resto do universo de Pratchett, provavelmente devido aos tempos difíceis que o próprio autor tem passado. Vai pra lista de leitura! (a série inteira, óbvio ;) )

    quarta-feira, 1 de setembro de 2010

    William Gibson

    Inspirado pelo calendário de eventos sci-fi de Setembro/2010, publicado pela io9, resolvi pesquisar um pouco sobre a vida e obra de William Gibson. Sobre ele, tudo o que eu sabia até agora há pouco então era que tinha cunhado o termo cyberspace, e escrito Neuromancer em 1984.

    Descobri algumas coisas bem interessantes: ele escreveu mais de vinte contos e nove livros, alguns colaborando com outros escritores, e embora muitos sejam do gênero cyberpunk, que mistura alta tecnologia com a decadência da humanidade, ele também escreveu steampunk, que é um conceito similar mas com tecnologia do século 19 e ambientação na era Vitoriana.

    Gibson teve uma infância difícil e uma juventude complicada e à beira da sociedade, imerso na contracultura que enriqueceu e definiu o seu estilo. A distopia e previsões futurísticas de seus livros inspiraram obras como Matrix e filmes como Johnny Mnemonic, baseado em uma estória sua. Também escreveu o roteiro de dois episódios de Arquivo X: Kill Switch e First Person Shooter.



    Sabe o que é Steampunk? É isto aqui em cima, ó!


    Na Bienal do Livro comprei A Máquina do Tempo, de H. G. Wells, outro autor de steampunk juntamente com Júlio Verne.

    Entre as obras de Gibson (que, obviamente, eu vou querer ler), estão:
    • A trilogia The Sprawl (este termo refere-se a uma mega-cidade na costa leste inteira dos EUA), que inclui Neuromancer (1984), Count Zero (1986) e Mona Lisa Overdrive (1988);
    • A história de steampunk The Difference Engine (1990), escrita com Bruce Sterling;
    • A trilogia Bridge, que inclui Virtual Light (1993), Idoru (1996), e All Tomorrow's Parties (1999);
    • Pattern Recognition (2003) e Spook Country (2007), ambientados em tempos mais atuais;
    • e, por último, a sua última obra (que vi no calendário sci-fi, daí o motivo deste post): Zero History, a ser lançada dia 7 de Setembro.
    Curiosamente, Gibson disse que não é aficcionado por computadores; na verdade, ele gosta de ver as pessoas agindo ao redor dos computadores. O que tem se tornado mais difícil, segundo ele, porque hoje em dia eles estão em todo lugar.

    E vocês? Alguém leu ou recomenda outros livros do gênero? :)
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    Até agora, existem mais de 60.000 inscritos, e a batalha está a favor do iPad: mais ou menos 36.000 preferem o dispositivo da Apple contra 25.000 que preferem livros de papel (eu me incluo nestes!).

    O sorteio vai ser dia 18 de Setembro! Corre lá!